Nem tudo na vida é imutável, da mesma forma que a construção da carreira, muitas vezes, exige novos rumos. A razão para isso pode ser a alta competitividade no mercado de trabalho, que, a todo o momento, busca profissionais interessados em constante aprimoramento e aprendizado.
Exemplo são as pessoas que ingressam numa graduação após os 30 anos, como é o caso da Ana Lucia de Oliveira, analista financeiro da Avalia Qualidade Educacional, empresa da Santillana Brasil. Assim como outros profissionais, que investem num curso mais tardiamente devido a diversas situações, como dificuldades financeiras ou outro tipo de limitação e impedimento, a profissional nutre o desejo de evoluir, apesar da idade.
Para Ana Lucia, a decisão de investir numa graduação surgiu por causa de uma promoção recebida dentro da sua área na empresa. “Essa oportunidade, que surgiu na companhia reforçou o desejo e a necessidade de uma graduação que me igualaria, no mercado de trabalho, me oferecendo, assim, a chance de acrescentar mais conhecimento sobre minha área de atuação”, enfatiza.
Nesse exemplo, é possível notar que empresas como a Santillana Brasil, que investem na vivência e experiência desses profissionais, saem na frente, uma vez que terão colaboradores mais engajados e confiantes de suas escolhas, como revela a analista financeiro: “Iniciar uma graduação mais madura, dá a certeza daquilo que se quer como profissional, não havendo, após a sua conclusão, migração para outras áreas de atuação”.
Estudar tardiamente tem muitas vantagens, como consolidar, por meio do conhecimento teórico, tudo o que se aprendeu na prática. Além disso, são qualidades procuradas pelos gestores, no mercado de trabalho, a força de vontade e o desejo do aprimoramento pessoal. Pessoas que não buscam construir e evoluir os seus conhecimentos, podem ser facilmente descartadas; em contrapartida, profissionais que investem na graduação, apesar da idade, demonstram forte vontade de crescer e buscar sempre o melhor.
Da mesma forma, iniciar uma graduação implica alguns desafios, como nova rotina, novos compromissos acadêmicos, lidar com colegas mais jovens, mas, para Ana Lucia, a oportunidade serviu como troca de experiências: “A graduação acrescentou muito, na minha vida, pois, nas dificuldades que encontrei, recebi muito apoio não só pelo fato de ser mais velha, mas pela troca de experiências, tanto de vida quanto intelectual”, encerra entusiasmada.