Exercer um cargo executivo é o objetivo de diversos profissionais, mas essa conquista se limita a um percentual ainda baixo de mulheres. Isso porque, apesar da atuação da mulher, no cenário corporativo são poucas as que conseguem ocupar as cadeiras da alta chefia e, quando conquistam, deparam-se com uma liderança isolada e muitas vezes sem perspectivas.
Romper a barreira de gênero e alcançar cargos de chefia exigem esforço e dedicação, e aquelas que atingem o auge em suas carreiras se veem a todo momento tendo que mostrar sua capacidade e eficiência. Em contrapartida, ao assumir esses cobiçados postos, precisam lidar com o isolamento em razão da falta de abertura do mercado para posições ocupadas por mulheres. Dados do International Business Report apontam que, no Brasil, o percentual de cargos executivos ocupados por mulheres é de apenas 19%, muitas vezes decorrente da falta de condições apresentada pelas empresas, como também da existência de ambientes desiguais.
Por causa desse cenário, muitas mulheres estão reaprendendo a comandar e tornando-se líderes, no sentido exato da palavra: são capazes de influenciar as ideias e ações de outras pessoas, sem se isolar no comando. Mas, para obter sucesso nessa empreitada, precisam mostrar que podem exercer a liderança focada em pessoas e não em gênero, rompendo com o tabu que certos cargos e empresas ainda mantêm.
Em outras palavras, a valorização de cargos ocupados por mulheres não implica renegar o modelo masculino, mas o ideal é que, em todos os níveis das empresas, existam 50% de homens e 50% de mulheres. Esse equilíbrio é que torna o ambiente rico e favorece o máximo de produtividade.